A tecnologia pode salvar a biodiversidade? Estamos apostando que sim.
O Centro de Pesquisas Itaqui está estruturando um projeto ousado: criar corredores ecológicos na região da Grande São Paulo para reconectar paisagens naturais e apoiar a resiliência climática urbana, mas esse não é só um projeto ambiental — é também um desafio de inovação.
04/04/2025
Lucas Cavicchiolli
A urgência de reconectar a natureza
Fragmentação de habitats, ilhas verdes desconectadas, perda de biodiversidade — esses não são apenas termos técnicos da biologia, mas sintomas de um problema que afeta diretamente a qualidade de vida urbana, a regulação climática e a segurança hídrica. Corredores ecológicos são uma resposta estratégica: conectam fragmentos de vegetação nativa para permitir o fluxo de espécies, restaurar ecossistemas e aumentar a resiliência das cidades frente às mudanças climáticas.
Mas como definir onde exatamente restaurar? Quais áreas devem ser prioridade? Como balancear conservação ambiental com ocupação urbana?

Tecnologia: a chave para mapear o invisível
A resposta está nos dados — e na capacidade de tratá-los com precisão. Estamos falando de:
● Imagens de satélite de alta resolução, que permitem analisar cobertura do solo, identificar áreas degradadas e monitorar mudanças em tempo real.
● Modelagem preditiva com IA, para simular cenários futuros de conectividade ecológica com base em diferentes intervenções.
● Análise multicritério geoespacial, que integra fatores como biodiversidade, uso do solo, proximidade de corpos d’água e infraestrutura urbana para definir áreas prioritárias.
● Plataformas interativas de visualização, que transformam esses dados em mapas dinâmicos, acessíveis a tomadores de decisão e à sociedade.
Esse tipo de processamento e integração de dados exige infraestruturas robustas, algoritmos inteligentes e times de TI atuando lado a lado com especialistas ambientais.
A interseção entre TI e sustentabilidade já começou
O projeto de corredores ecológicos do Centro de Pesquisas e Inovação Itaqui é mais um exemplo de como tecnologia e meio ambiente não são mundos separados — são cada vez mais interdependentes. Ao aplicar soluções tecnológicas na definição de áreas prioritárias para restauração ecológica, abrimos um novo campo de atuação para profissionais de tecnologia: a inovação ambiental baseada em dados.
Seja desenvolvendo plataformas de visualização, otimizando bancos de dados geoespaciais, criando modelos com machine learning ou garantindo a segurança de dados sensíveis sobre biodiversidade, há um campo vasto (e urgente) onde TI é essencial.
Quer se conectar com essa agenda? Vem com o Itaqui
O Centro de Pesquisas Itaqui está construindo parcerias com empresas, universidades, especialistas em TI e inovação para transformar esse projeto em realidade. Se você ou sua empresa querem saber mais sobre como participar, colaborar ou trazer soluções tecnológicas para impulsionar essa transformação, fale com a gente.
A tecnologia pode salvar a biodiversidade e vocês podem fazer parte desta jornada!
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